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Setembro Amarelo

Setembro Amarelo: precisamos falar sobre a saúde mental

Mês de preservação da vida, de Saúde Mental, de olhar com maior ênfase e amorosidade para nossa história e para o nosso carro chefe: a Mente.

Levando em consideração que ninguém na vida está blindado 100%, que todos possuem escolhas a serem feitas e que, por conta disso, somos seres com uma certa angústia, então não há alguém que esteja 100% bem todo o tempo.

Sempre há uma emoção desafiadora, uma inquietação interna, frustração e uma impotência. Algum sofrimento há de ter. A própria crise em decorrência dos ciclos da vida ou crises diante de acontecimentos do dia-a-dia.

 

A importância do acompanhamento certo

Foi-se o tempo em que a desculpa de não procurar ajuda psicológica era por ser coisa de “gente doida”, “louca” ou “fraca”. Hoje em dia, percebemos uma maior aceitação e adesão por parte das pessoas. Começaram a perceber que psicoterapia é coisa para gente ousada, corajosa, gente que quer se bancar, se apropriar da própria força, se resgatar.

É alguém que não quer deixar que o caos externo interfira tanto e não a desorganize internamente sua saúde mental. Quer acessar melhor essa lucidez mental, encontrar o ponto de equilíbrio interno. Nesse sentido, tomar as rédeas da própria vida, entender as emoções e ter domínio maior sobre elas, não deixando que o contrário aconteça.

Psicoterapia não é “good vibes”, é um processo doloroso muitas das vezes. É como entrar em um pântano ainda desconhecido. Mas é um processo valoroso e revelador.

Nesse mês de setembro amarelo, em que entramos em uma atmosfera de cuidado e acolhimento, é importante deixar claro a mensagem que todos aqueles que estão em fragilidade emocional precisam ouvir: VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO (a). Seja como for, sempre tem alguém disposto a te ouvir, te ajudar nesse problema que aparentemente parece sem solução, te mostrar uma luz nesse caminho que parece sem perspectiva.

No entanto, às vezes, fechamos a janela para que o sol não entre, nos fazendo mergulhar em um mar de dor. Mas, de alguma forma, às vezes sutil, a vida nos convida a abrir a janela e deixar um claridade iluminar esse lar, o seu lar, a sua história.

Sua vida é importante!
Não se abandone.

 

Por Leandro Calixto, Psicólogo no Santa Genoveva Complexo Hospitalar

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