Menos papel, Mais segurança
Com intuito de diminuir a produção de lixo, o Santa Genoveva Complexo Hospitalar vem nos últimos anos, automatizando alguns processos que demandavam uso de papel. Ou seja, uma série de ajustes veem permitindo a redução do uso de papel por meio e atualizações e novas tecnologias, sempre de forma transparente e segura, respeitando todos os quesitos relacionados a área hospitalar e respeitando as normativas com base na Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD.
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – Abrelpe, em 2018 o Brasil produziu cerca de 43.571 toneladas de produtos derivados de celulose. Desses, apenas 3% tiveram destinação correta e coleta para reciclagem. Ou seja, 97% de todo esse papel acaba em queimadores de lixo, aterros sanitários, ruas, rios e florestas.
Para além do Meio Ambiente
Para o Gestor do Setor de Tecnologia da Informação do Hospital, Jean Newton de Souza Almeida, as mudanças pelas quais o Complexo vem passando são muito importantes tanto para o futuro da própria empresa quanto para o meio ambiente.
“O investimento do HSG em tecnologia é de extrema importância para o hospital. Além de permitir a redução de custos, o hospital sem papel contribui para sustentabilidade e garante mais assertividade na segurança de dados e informações dos pacientes”, explica.
Segurança da Informação
De acordo com o gestor, é uma tendência mundial que hospitais padronizem os prontuários de forma eletrônica. Essa estratégia para melhoramento dos padrões de segurança de informação e redução do consumo de papel será importante a internacionalização dos complexos de saúde.
“É de grande interesse dos hospitais serem aliados à Health Information and Management Systems Society – HIMSS, que é uma instituição internacional que avalia os processos tecnológicos pautados em temas como segurança da informação, relação custo-benefício e sustentabilidade. A HIMSS certifica as instituições que atendem aos critérios propostos e pode, inclusive, fazer sugestões de melhorias nos processos para que a instituição se torne mais integrada e mais segura”, explica Almeida.
Checagem Beira Leito
Assim como em várias outras áreas da saúde, o Complexo Hospitalar também é pioneiro nos processos de assinatura digital em Uberlândia. Além disso, outra inovação do Santa Genoveva Complexo Hospitalar foi a implantação do projeto de Checagem Beira Leito. Projeto que permite ao profissional da enfermagem a conferência eletrônica dos medicamentos a serem utilizado. Esse processo se dá através da verificação de código de barras da pulseira do paciente e de todos os medicamentos.
De acordo com Jean Newton, “O Santa Genoveva foi uns dos pioneiros em Uberlândia a começar e evoluir com esse projeto. Em Uberlândia, o Hospital Santa Genoveva é um dos primeiros a trabalhar com prontuário eletrônico assinado via ICP-Brasil e, também, o Projeto Beira Leito”.
Tem mais por vir
Atualmente o Santa Genoveva Complexo Hospitalar está com projetos em andamento nas recepções, farmácia, serviço social e outros setores. Esses locais ainda possuem uma alta demanda de impressões ou que usam documentos de forma físicas.