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Dezembro Vermelho: um alerta contra a Aids

Em quase uma década, Brasil registra um aumento de 21% de novos casos da doença, uma média que destoa da tendência mundial 

 

Janeiro Branco, Agosto Laranja, Outubro Rosa, Novembro Azul. São várias cores que têm o objetivo de chamar a atenção das pessoas para os cuidados com a saúde. E o último mês do ano não poderia ser diferente. Mas engana-se quem pensa que ele é apenas para celebrar o Natal. Dezembro Vermelho marca a prevenção da Aids, uma doença infecciosa transmitida pelo vírus HIV.

Em 1º de dezembro de 1988 foi instituído o Dia Mundial Contra a Aids, que tem como objetivo chamar atenção para as medidas de prevenção, assistência e proteção, bem como a promoção dos direitos das pessoas infectadas com HIV.

Segundo dados do Ministério da Saúde, de 1980 a junho de 2018, foram notificados 926.742 casos de Aids no Brasil. Ainda, segundo o levantamento, são 40 mil novos casos anualmente.

De acordo com a Agência de Notícias da Aids, o Brasil apresentou um aumento de 21% no número de novos casos de Aids em oito anos. Esse aumento fez com que a América Latina registrasse, em média, um acréscimo de 7% nos novos casos da doença entre 2010 e 2018.

Ainda segundo o Portal, foram registrados no país 44 mil novos casos em 2010. Já em 2018, esse número foi para 53 mil. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) também apontam que o Brasil teve um aumento de 21% de novos casos em oito anos.

Entretanto, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o Brasil é referência no tratamento da Aids, com acesso aos coquetéis de medicamentos, testes de sorologia e preservativos gratuitamente.

 

6 dicas de prevenção contra a Aids

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, é possível se prevenir seguindo esses passos:

– Usar preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais;

– não compartilhar agulhas e seringas;

– atentar ao uso de material esterilizado na aplicação de tatuagens e piercings;

– realizar o pré-natal com exames, na gestação;

– verificar o uso de materiais não esterilizados em clínicas odontológicas, manicures e barbearias;

– evitar o uso abusivo de álcool e outras drogas ilícitas. Elas podem alterar o nível de consciência do indivíduo e a capacidade de tomar decisões sobre a forma de se proteger.

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