Autismo: conscientização ainda é necessária
Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007, o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, comemorado em 2 de abril, tem o objetivo de ajudar a instruir a população sobre o que é o autismo e como lidar com a síndrome.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio neurológico que compromete a interação social e a comunicação verbal e não-verbal. O autismo afeta o processamento de informações no cérebro e a maneira com que as células nervosas se organizam.
Segundo dados da ONU, o TEA afeta aproximadamente 1% da população mundial, que corresponde em uma a cada 160 crianças. Ainda, de acordo com a Organização, são cerca de 70 milhões de pessoas no mundo, um a cada 68 indivíduos. No Brasil, são mais de 2 milhões de pessoas.
Existem vários níveis de autismo, que podem ser caracterizados como: Autismo Clássico, Síndrome de Asperger, Autismo Atípico, Autismo de Alto Nível Funcional, Perturbação Semântica-Pragmática e Perturbação do Espectro do Autismo (ASD).
Para o pediatra e presidente do Hospital Santa Genoveva, Gilson Fayad, fechar o diagnóstico é complexo e pode demorar alguns meses ou anos. “Neste período é importante que os pais tenham paciência e aprendam a realmente conhecer seus filhos. Alguns sinais podem ser percebidos apenas no convívio social e familiar. Mas, o mais importante, é tratá-los com amor e atenção”, finaliza o médico.
Características
Os sintomas evidentes começam gradualmente após a idade de seis meses, mas, geralmente estabelecem-se entre os dois ou três anos. São vários sintomas, como: prejuízos na interação social, deficiências na comunicação e interesses e comportamento repetitivo e restrito.