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Recentemente, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, lançou a inédita Política Nacional de Cuidados Paliativos no Sistema Único de Saúde (SUS), uma iniciativa que promete humanizar a assistência a pacientes com doenças graves, crônicas ou em fase terminal no Brasil. No campo da oncologia, essa política é especialmente relevante, pois os cuidados paliativos desempenham um papel importante na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

O que são cuidados paliativos?

Cuidados paliativos são uma abordagem de saúde que visa aliviar a dor, controlar sintomas e oferecer suporte emocional a pacientes que enfrentam doenças graves ou que ameaçam a vida. Na oncologia, esses cuidados são essenciais para garantir que os pacientes recebam tratamento adequado e humanizado, focado não apenas na doença, mas no bem-estar geral do indivíduo.

Importância dos cuidados paliativos na oncologia

Para pacientes oncológicos, os cuidados paliativos são fundamentais desde o diagnóstico, ajudando a aliviar sintomas como dor, fadiga, náuseas e dificuldades respiratórias. Além disso, oferecem apoio psicológico e social, essencial para enfrentar os desafios emocionais e espirituais associados ao câncer.

Benefícios dos cuidados paliativos na oncologia:

– Alívio da dor e de sintomas: tratamentos para aliviar a dor e outros sintomas físicos contribuem para o conforto do paciente.

– Apoio emocional e psicológico: assistência para lidar com o estresse, a ansiedade e a depressão causados pela doença.

– Melhora da qualidade de vida: foco no bem-estar geral do paciente e de seus familiares.

– Suporte multidisciplinar: envolvimento de uma equipe diversa de profissionais para atender às várias necessidades do paciente.

Novas diretrizes do SUS

A Política Nacional de Cuidados Paliativos no SUS tem como objetivo implantar 1.321 equipes multiprofissionais em todo o país, com um investimento anual de R$887 milhões. Essas equipes serão compostas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e, em alguns casos, pediatras, além de outros profissionais de saúde como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos e nutricionistas.

As novas diretrizes têm o objetivo de assegurar que pacientes que lidam com doenças potencialmente fatais, assim como suas famílias, tenham acesso aos cuidados necessários. Essas diretrizes buscam prevenir e reduzir o sofrimento através da detecção precoce, avaliação adequada e tratamento eficaz da dor e de outros problemas de saúde.

O papel do Hospital Mater Dei Santa Genoveva

O Mater Dei Santa Genoveva foi o primeiro hospital da região a ter uma unidade de cuidados paliativos. Acreditamos que a humanização do cuidado é fundamental para proporcionar um tratamento oncológico de qualidade. 

A Rede Mater Dei de Saúde possui uma equipe multidisciplinar, que trabalha de maneira harmônica e convergente, para atuar no alívio do sofrimento e na melhora na qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares. Estamos preparados para integrar as práticas de cuidados paliativos em nosso atendimento, garantindo que nossos pacientes recebam o suporte necessário em todas as fases de sua jornada contra o câncer.