Novidades

hemofilia

Você sabe o que é Hemofilia?

A hemofilia é uma doença genética que se caracteriza pela falta de capacidade de coagular o sangue, atividade responsável por conter as hemorragias e sangramentos. Segundo a Federação Mundial de Hemofilia, o Brasil registra a quarta maior população de pacientes com hemofilia do mundo, com cerca de 13 mil pessoas.

A conscientização sobre a doença é fundamental para que possam iniciar o tratamento precocemente, tanto no caso da doença como de outras desordens sanguíneas. Com o tema “Seu direito no tratamento: uma vida sem sangramento”, a campanha visa incentivar os portadores da hemofilia e seus familiares a continuarem buscando informações sobre tratamentos e sobre seus direitos na sociedade.

O que diz o especialista

De acordo com o médico onco-hematologista do Mater Dei Santa Genoveva, Dr. Gabriel Lacerda a hemofilia acomete principalmente os homens, e a percepção para a doença pode demorar alguns meses.

“Em geral, a gente vai observar os sintomas por volta de nove meses a um ano de idade, quando a criança começa a engatinhar ou andar, e isso acaba gerando um sangramento nas articulações ou sangramentos musculares, podendo até ter sangramentos graves, como sangramento no cérebro”, afirma o especialista.

Diagnóstico e tratamento

Para saber se o paciente tem hemofilia é importante que ele faça acompanhamento com um hematologista. Por meio de exames é possível encontrar os fatores que então em deficiência. O tratamento pode ser feito através de reposição intravenosa.

“O tratamento baseia-se principalmente na reposição desses fatores, que pode ser tanto profilático, utilizado antes que o apresente um sangramento ou terapêutico, nesse caso, é utilizada após o paciente apresentar no sangramento”, explica o hematologista.

Atenção e prevenção

No caso da hemofilia é importante estar atento a inchaços ou manchas roxas na pele, que podem ser sinal de sangramento interno, perda de sangue pela boca ou nariz com frequência, observação de sangue nas fezes e urina, são sinais de alerta que precisam ser investigados.

“Quanto mais precoce a gente inicia o tratamento, menor o risco de sequelas e que o paciente apresente sangramento grave. O tratamento vem avançando muito nos últimos anos. Com o surgimento de novas drogas imunobiológicas para tratamento de hemofilia e com inovações nas terapias gênicas. Além disso, é muito importante que o paciente hemofílico mantenha um segmento com o hematologista”, finaliza o Lacerda.

Compartilhar